Eu sei que a vida é suposto ensinar-nos a lidar com a perda. Sei que sim. E sei que o tempo ajuda, etc. etc., mas ainda assim nada nos prepara para quando ela acontece novamente. Por muito que tenhamos consciência do processo, que eventualmente tudo melhora, a cada vez que a perda acontece o murro no estômago parece como nenhum outro, roubando-nos novamente a respiração. Todo o turbilhão de dor é inefável. Sobra-nos forçar-nos a lembrar, novamente, que tudo há-de melhorar. Mas quantos ciclos destes é suposto sermos capazes de aguentar?