É um dos autores mais aclamados, entre os portugueses da sua geração. E também dos mais prolixos, com um obra já vasta e diversificada, embora haja pontos de contacto entre livros de diferentes géneros e abordagens. Escritor, desenhador, músico, fabricante de cerveja artesanal (antes de ser moda entre nós), Afonso Cruz lançou recentemente Princípio de Karenina, obra nascida de uma viagem à Cochinchina.
Os simbolismos das personagens e dos seus comportamentos, a felicidade e a sua efemeridade ou o crescimento que só o convívio com outras culturas permite são alguns dos pontos de partida para esta conversa, que teve lugar na Póvoa de Varzim, durante as Correntes d’Escritas de 2019.
João Morales