OPINIÃO: https://branmorrighan.com/2013/05/opiniao-destinos-interrompidos-de-lissa.html |
Uma aventura pós-apocalíptica onde os jovens têm de lutar contra uma sociedade fascinada pelas aparências e que se aproveita deles. Uma sociedade onde a juventude é o bem mais apreciado e uma verdadeira mercadoria. Callie tem dezasseis anos e vive com Tyler, o irmão mais novo, e Michael, um amigo, nos escombros da cidade de Los Angeles. Quando as Guerras dos Esporos rebentaram, matando todos aqueles que tinham mais de vinte anos e menos de sessenta, Callie perdeu os pais. Como muitos outros Iniciantes, teve de aprender a sobreviver, ocupando prédios desabitados, roubando água e alimentos, fugindo aos Inspectores e combatendo os Renegados. Para tirar Tyler das ruas e garantir ao irmão uma vida melhor, Callie só vê uma solução: oferecer a sua juventude à Destinos Primordiais, uma empresa misteriosa que aluga corpos adolescentes aos velhos Terminantes — seniores, com centenas de anos, que querem ser jovens outra vez. A vida quase parece um conto de fadas, até Callie descobrir que a sua locatária não quer apenas divertir-se e que, no mundo perverso da Destinos Primordiais, a sobrevivência é apenas o começo.
OPINIÃO: https://branmorrighan.com/2013/05/opiniao-revolucao-paraiso-de-paulo-m.html |
Enquanto nas ruas se decide o futuro de um país, na tipografia de Adamantino Teopisto vive-se um misto de enredo queirosiano, suspense de um policial e ternura de uma novela: com sabotagens, amores proibidos e cabeças a prémio; tudo num ambiente de revolução apaixonado. O rebuliço generalizado tem repercussões no alinhamento do jornal e no dia a dia das gentes de São Paulo e do Cais do Sodré. A revolução é o tópico das conversas nas tascas, nas ruas, no prédio da Gazela Atlântica, contribuindo para o exacerbar das tensões latentes entre o patrão Adamantino e os funcionários. A vivacidade de uma estagiária, as manigâncias de um ex-PIDE foragido, os comentários de um taberneiro e as intromissões de um proxeneta e de uma prostituta agravam ainda mais a desordem ameaçadora que paira no ar. Nada foi igual na vida dos portugueses após a Revolução dos Cravos. Nada foi igual na vida da “família” Gazela Atlântica após o 25 de Abril.
OPINIÃO: https://branmorrighan.com/2013/05/opiniao-o-extase-de-gabriel-de-sylvain.html |
O professor Gabriel Emerson envolveu-se numa paixão escaldante e clandestina com a sua ex-estudante, Julia Mitchell. Ao levá-la para umas férias românticas em Itália, inicia-a nos deleites sensuais do corpo e os êxtases do sexo. Mas ao regressarem, veem a sua felicidade ameaçada por uma conspiração de estudantes, pela instituição académica e por um antigo amante ciumento.
Quando Gabriel for finalmente confrontado pela administração da Universidade, irá sucumbir ao destino de Dante? Ou irá lutar para manter Julia, a sua Beatriz, para sempre?
Nesta brilhante sequela, O Êxtase de Gabriel, Sylvain Reynard tece uma sofisticada história de amor que irá tocar para sempre a alma, o corpo e a mente do leitor.
Mildred Pierce foi abençoada com umas pernas de fazer perder a cabeça, jeito para a cozinha e uma personalidade que não é para brincadeiras.
Tudo isso lhe foi útil quando teve de sobreviver ao divórcio e à pobreza e abrir o caminho de saída da baixa classe média. Mas Mildred tem também duas fraquezas: uma tendência para se apaixonar por homens indolentes e uma devoção irracional pela filha mimada e egoísta.
Cain é um observador nato da natureza humana, das suas idiossincrasias, fraquezas e motivações. Mildred Pierce, o romance de 1941, é de uma força emocional devastadora e executa uma crítica social contundente. Mildred Pierce, a heroína, é uma personagem memorável, com cujas ambições e mágoas qualquer leitor poderá identificar-se.
O alcance – e possivelmente a concretização – das aspirações literárias de Fernando Pessoa não tem paralelo na história da literatura moderna. Porém, apesar de lhe ser amplamente reconhecido o estatuto do maior escritor de língua portuguesa do século XX, continua a ser um dos mais obscuros e menos compreendidos mestres do modernismo literário ocidental. O reconhecimento da grandeza e diversidade da sua obra, para além dos confins modestos de Portugal e de outros territórios de língua portuguesa, tem acontecido de forma lenta mas gradual, encontrando os seus escritos leitores e tradutores entusiastas através de muitas das fronteiras linguísticas do mundo. O aspecto imaginativo singular que permitiu a Pessoa a realização em poesia e prosa de um conjunto de outros escritores (imaginados) tem seduzido especialmente os seus leitores.